Fado Sintéctico, colectânea poética da autoria de Paulo Larcher, conta com quatro partes constitutivas, cada uma delas simulando um percurso nos meandros da consciência.
A estrutura do livro, tal como a reflexão que se depreende da sua sistematização organizativa, é um dos seus aspectos relevantes.
Para lá de uma contenção de sentimentos, de uma recusa da ironia e à margem de uma exploração metafórica de intimidades e sensações, a obra situa-se na esteira de uma linhagem de poesia reflexiva, de longa tradição literária, em que a linguagem se toma a si mesma enquanto tema.