Descrição
O autor entrelaça com mestria
As histórias dos tísicos deixam-nos com um misto de pesar e empatia. Quem não se surpreende com o fado de uma dama das Camélias ou de uma Mimi e não se admira da sua alegria de viver a despeito de um futuro tão sombrio? E a Sissi, será que a bela e frágil Imperatriz austríaca era também uma tísica? Um Madeirense não hesitará em responder que sim! Curiosamente, na era romântica a fisionomia doentia do tísico era glosada e invejada. Até meados do século XX a tuberculose era uma sentença de morte, que não poupava rico ou pobre, nobre ou plebeu. “Em Pousio – Viver e morrer na era romântica” remete-nos para uma época em que os tísicos viviam em sanatórios, de onde saiam para voltar ou, pela calada da noite, para a última morada; raramente curados.
Espreite o interior da obra Em Pousio.